No dia 11/11, às 5h da manhã, seguimos para o hospital. A cirurgia da minha mãe começou às 11h: foram três horas preparando um novo ritmo de vida, um implante da válvula aórtica para corrigir o coração que falhava e trazia mal-estar.
Fui acompanhada de minha irmã mais velha, e minha irmã mais nova ficou com nosso pai em casa. Enquanto o relógio corria, senti uma paz inesperada e profunda, mesmo sabendo do risco. Era como se cada respiração dissesse: “Aguente firme, você não está sozinha.”
A cirurgia foi tranquila. A recuperação, serena. No dia 11, ela permaneceu na UTI; no dia 12, no final da tarde, passou para o quarto; e no dia 14, voltou para casa.
Durante todo esse tempo, a tranquilidade me acompanhou. Cada batida do coração dela, cada pequeno sinal de vida, parecia um milagre acontecendo diante de nós. Um lembrete de que a vida é frágil, preciosa, e que mesmo em silêncio, um milagre acontece a cada instante.
Hoje, olhando para ela em casa, sinto gratidão por ela estar aqui, por respirar, por testemunhar o milagre da vida.
Lágrimas regando milagres.
Fer
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